segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Festa infantil ecológica em casa: os 2 aninhos da Maju!


Oláaaaaa!

Eita, que já se passaram quase 30 dias e o aniversário da fofinha ainda não estava no 'brogs'!

Como já contei AQUI, os planos para nossa comemoração este ano foram diferentes do ano anterior. Optamos por resgatar nossas vivências infantis, quando cantávamos a nova primavera na garagem de casa, bem no estilo tudo 'feitincasa'! 

Dentre tantas coisas que nos motivaram a fazer diferente esse ano (já citadas), a ideia de uma festa ecológica me deixou empolgadíssima! (isso merece um post especial no futuro) Nunca ouviu falar? É só dar um googlada - Festa infantil ecológica - no assunto e logo surgirão festinhas encantadoras! 

Evidente que não conseguimos fazer uma festa 100% ecológica como gostaria, até porque o tempo de dedicação para o preparo foi um tanto limitado, mas acredito que atingimos em partes a proposta, afinal, focamos no pensamento ecológico, na sustentabilidade, reaproveitamento de materiais, e de quebra, propomos uma comidinha um pouco mais saudável para os pequenos. Claro que podemos melhorar, mas se compararmos ao ano passado - AQUI, avançamos muito!

E mais, desde o início dos preparativos, desejávamos uma festa para ela, com convidados da mesma idade, com espaço aconchegante, acolhedor, onde pudéssemos estar à vontade para brincar e se divertir de pés descalços. As crianças foram, efetivamente, o centro da festa.

Bom, vamos aos detalhes. O primeiro passo rumo a uma festa mais consciente foi eliminar os convites de papel. Embora o papel seja passível de reciclagem, priorizamos as redes sociais e mensagens via celular.



Praticamente todos os itens da decoração foram confeccionados em casa. Compramos feltro e juta (e ainda aproveitei um restinho que sobrou das lembrancinhas do ano passado), e a mamãe aqui costurou e colou tudo.


Foto: Melina Caldani
Foto: Melina Caldani


Foto: Melina Caldani

Três meses antes da festa comecei a confeccionar os passarinhos. Comprei as casinha de madeira pela internet e fiz os apliques em feltro. 


Foto: Melina Caldani
Foto: Melina Caldani
Foto: Melina Caldani

Num primeiro momento, os passarinhos seriam ofertados como lembrancinha - marcador de livro - para as mamães presentes. Então surgiu a ideia de aproveitarmos a festa para decorarmos o quartinho novo (que ainda está parado, a propósito), ou mesmo alugar a festa... enfim, ainda confabulando seu reaproveitamento.


Foto: Melina Caldani

Foto: Melina Caldani

Os vasinhos de kalanchoe já tínhamos em casa (foi lembrança de outra festa!).


Toppers by mamãe e papai, que criou todas as artes!


Foto: Melina Caldani
O bolo e doces, assim como a grande maioria dos pratos salgados, foram feitos pela minha mãe e minha irmã (encomendamos apenas os cupcakes). O bolo foi uma delicadeza a parte... para o topo usei palitinhos de churrasco, os passarinhos de feltro, fio de juta e retalhinhos do feltro das letras.


Foto: Melina Caldani

Ainda que quase todos os mini convidados já estivessem próximos dos dois anos ou pouco mais, optamos por diminuir a carga de açúcar, recheando com camadas finas de brigadeiro.


 Foto: Melina Caldani

Letreiro em feltro, costurado pela mamãe. Colamos na parede com restos de velcro adesivado que tinha em casa.



Foto: Melina Caldani

Detalhe dos potes de vidro
Para compor a decoração das mesas, reaproveitamos vidros de pepino em conserva, leite de coco e suco de uva...

Foto: Melina Caldani


Trocamos as bexigas por bolas de papel de seda. Como Maju gosta muito dos balões, deixei cerca de 30 unidades espalhadas pelo chão para que pudessem brincar. Embora as bexigas sejam poluentes, já fizemos uma boa reduzida, tendo em vista que no ano passado utilizamos 1000 unidades. Detalhe: nossas bolas de papel também serviram para decorar a festinha de uma amiguinha na semana seguinte!


Foto: Melina Caldani



Saladinhas de frutas na altura dos convidados.  Abaixo as lembrancinhas da festa: bonecos ecológicos para as crianças. O da Maria Julia, que já estava 'cabeludo', contribuiu na decoração.



Foto: Melina Caldani


Muito desenho, giz de cera e massinha

Os brinquedos da aniversariante disponíveis para os convidados
O convidado mais novo! Óinnnnnnnnnn...
Livros e brinquedos da aniversariante para os seus mini convidados. Foto: Melina Caldani

Foto: Melina Caldani


Foto: Melina Caldani

Criança sendo criança. Foto: Melina Caldani
Foto: Melina Caldani

Pausa para um lanchinho. Foto: Melina Caldani

Foto: Melina Caldani
Optamos por pratos e copos em acrílico, desta forma poderão ser reaproveitados no próximo ano. Os canudos eram de papel biodegradável. 

Para beber servimos suco natural de laranja, suco integral de uva, água mineral e refrigerante para os adultos. Interessante que foram cerca de 16 litros de suco, 7 litros de água e apenas 2 litros de refri! :)

De comida salgada servimos (mesmo com a "marvada xáxixa", superamos os salgadinhos fritos do primeiro ano!): 
- Empadão de frango com palmito
- Quibe assado
- Torradinhas
- Patê de atum
- Patê de ricota
- Berinjela escabeche
- Cachorro quente 
- Pipoca

Exagerados que somos, tivemos muita sobra de comida, e olha que a a vovó Lu, que vinha de outra cidade, trazia consigo trota de legumes e carne, mas seu carro quebrou no caminho... 

Doces: 
- Bolo colorido com recheio de brigadeiro
- Brigadeiro
- Docinho de leite em pó
- Cupcake de baunilha com recheio de doce de leite
- Saladinha de frutas sem açúcar

No menu original serviríamos ainda melancia no palito e cookies de aveia e coco, mas no vuvo-vuco acabamos esquecendo (#bastidoresfail hahaha)

Saquinhos de pipoca  de papel reciclado. Foto: Melina Caldani
Foto: Melina Caldani

Foto: Melina Caldani

#bastidoresfail2 O quibe seria recheado, mas lembrei que teríamos intolerantes a lactose, então, de última hora, resolvemos  não colocar o recheio. Foto: Melina Caldani

Foto: Melina Caldani

Foto: Melina Caldani

 BerinJela!!! Mas estava gostosa, mesmo com erro de português! hahaha Foto: Melina Caldani

"Marvada xáxixa!" Foto: Melina Caldani

Quadro para mensagens fotografadas dos convidados. Foto: Melina Caldani.
AMOR. Foto: Melina Caldani

Foi um dia lindo, especial, cercado de pessoas especiais. Satisfação materna a mil! Família feliz! Vida em abundância para essa princesa... e vamos rumo ao 3º aninho! :)

Agradecimentos especiais ao papai Douglas (parceiro faz-tudo da mamãe), à vovó Izabel e à titia Carol (nossas cozinheiras especiais), e a amiga Melina Caldani (nossa fotógrafa)! :)

Ps: prometo que o "aniversário infantil em casa - parte II", com detalhes operacionais, uma hora sai...

domingo, 12 de janeiro de 2014

Hoje é dia de Maria {Julia}: em tempos de desfralde, quem tem ouvido é rei!


Bá noite!

Nesse domingão a noite, lembrei de contar um causo que se passou há pouco mais de uma semana...

A cena: Maju brincando sobre o tapete da sala. Tv ligada. Papai deitado no sofá ouvindo música com fone de ouvido (daí você já flagra o naipe da integração pai-filha no momento). Mamãe no tanque lá na área de serviço (uma típica família interagindo)

Tudo certo, tudo lindo (menos eu no tanque). Maju tagarelando. Entre uma esfregada e outra, escuto baixinho lá de loooonge (porque eu estava com o pensamento vagueando): "co-co", "co-co". Pensamento continua longe (capaz que eu ia ficar concentrada no tanque, né? Nessa hora o mundo interno encontra suas defesas para fugir do sofrimento). Então escuto mais de perto (consciência voltando): "co-co", "co-co".


E numa típica reação materno-acomodada, digo (pra não dizer 'grito'): "Doug, acho que ela quer a Galinha Pintadinha!" (que geralmente chama de cocó).





Pausa para a reflexão: Ela raramente assiste a Galinha Pintadinha, embora adooooore a personagem (também acho fofinha, embora não curta a bitolação na TV). Então me diga, que raios passou pela minha cabeça na hora?

E o tal "co-co", "co-co" continua. Repentinamente saio do surto e grito: "Doug, acho que ela quer fazer cocô!!!!!" Corro  esbaforida porta adentro e me deparo com a cena: Maria Julia em pé, apontando o indicador para uma série de mini-galinhas pintadinhas durinhas e bronzeadas pelo chão da sala. Ela me olha e diz: "cocô" (nessa hora faz sentido e ouço o acento no devido lugar).

Papai me vê, tira o fone e diz: "oi?" Vê a cena e diz: "viiiiixi!"

Então exercito a Poliana que habita em mim: "pelo menos não foi diarreia".


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Desfralde: here we go!








Pouco antes da Maria Julia fazer dois anos me perguntaram: "já tirou as fraldas?" Respondi que não, que percebia alguns sinais, mas que sentia que não era a hora. Então, tive que escutar que a fulana desfraldou com 1 ano e meio, a outra com 1 ano e 8 meses, e mais um monte de blá, blá, blá,... e o peso das exigências sociais caiu como uma rocha sobre as minhas costas. Por que a sociedade teima em padronizar a existência humana? Em desconsiderar que cada ser é único, sujeito absoluto de sua história? Me irrito profundamente com as comparações, especialmente as familiares! O pior de tudo isso, é verificar que muitas mães atendem aos apelos externos e forçam suas crianças a desfraldarem de forma inconsequente, causando mais prejuízos de ordem psicológica e orgânica, do que manter a criança usando fraldas por mais um período.

Embora muitos estudos apontem maturidade biológica para o controle dos esfíncteres próximo aos 2 anos de idade, ocorre que NEM TODA CRIANÇA terá o mesmo grau de maturação biológica e/ou psicológica nessa idade, o que implica que algumas crianças podem estar prontas para iniciarem o processo e outras ainda não, simples assim. É comum ainda, encontrarmos estudos que defendem o desfralde por volta dos 3 anos!

Na minha experiência materna, dois fatores operaram na manutenção da fralda até então, o fato de não haver uma comunicação mais expressiva da parte dela e um bom tanto de preguicinha da minha parte. Sim, as fraldas trazem um certo comodismo para os pais, e o treino ao toalete exige paciência, perseverança, carinho e amor, muito amor...

Bom, mas falemos da nossa vivência, não que ela deva ser tomada como exemplo, mas é o que conseguimos realizar, tendo em vista os acontecimentos recentes: estamos vivendo o desfralde da fofinha!

O que me fez sair da zona de conforto?
-Ela vinha retirando as próprias fraldas vez ou outra, mas de uma semana para cá, simplesmente não aceita mais que coloque fralda durante o dia (até experimentei outras marcas). Sim, sim, sim, não consigo que ela permaneça de fralda, e quando deixa eu colocar, viro as costas e ela tira. (estranhamente aceita quando vamos passear). Tenho colocado para dormir e a primeira coisa que faz quando acorda é tirar a fralda... sendo assim, acho que ela se desfraldou sozinha! Eu até esperaria um pouco mais, mas contra esse fato - tirar a própria fralda - não há argumento. Ou aprende a usar o banheiro, ou vai andar "mijada" e "cagada" por aí... (retomemos mentalmente as exigências sociais! hehehe)

Outros fatores determinantes:
- Calor, muito calor;
- Comprei dúzias de calcinhas lindinha e fofinhas, incluindo duas de treinamento (que particularmente achei que não cumprem muito bem a função, ou eu não sei usar...); e o principal:
- Estou de férias, então terei tempo para limpar todo o xixi/cocô necessários hehehe (ou mesmo espalhar jornal pela casa)...brincadeiras à parte, acredito que a disponibilidade integral dos pai no treino ao toalete é fundamental, esse é um momento importante, onde a criança precisa estar cercada de carinho, apoio e compreensão de suas limitações, da mesma forma que incentivo e comemoração por seus êxitos! 


SINAIS
Se esta se perguntando quais foram os sinais (mencionados lá em cima) que me encorajaram, tchananmmmmm:

- Nomeia e sabe a diferença entre xixi e cocô;
- Sempre teve afinidade com o vaso sanitário, nunca mostrou medo ou receio do barulho da descarga, sempre se aproxima quando usamos o banheiro. Até já se aventurou no dito cujo, como poderá conferir AQUI!; (motivo que me vez pular o penico e partir diretamente para o vaso sanitário, mas podemos retroceder a qualquer momento...)
- Há algum tempo temos um redutor de vaso sanitário, onde já a colocava para fazer xixi antes do banho; Algumas vezes fazia, outras fingia, pegava um pedaço de papel fazia o movimento de limpar (cena mega plus power cute do mundo);
- Ela ainda não avisa que deseja fazer xixi ou cocô (raríssimo), mas algumas vezes contava quando fazia;(esse é o ponto que me seguraria um pouco mais)

COMO FAZEMOS:
Procuro conversar com ela, digo que se ela não gosta mais da fraldinha, mamãe vai deixá-la sem (até pego a mãozinha dela e passo sobre a região das fraldas para que ela perceba que não tem nada), mas deve pedir para mamãe ou ir até o banheiro para fazer no vaso. Ela NÃO pede, fato. Então, a cada 40 minutos aproximadamente a pego e levo até o banheiro para fazer xixi (vantagem das férias). Na grande grandiosíssima maioria das vezes faz. Elogio, deixo ela se limpar, digo que é um xixi de mocinha (isso não significa que a puna quando faz na calcinha, pelo contrário, conversamos carinhosamente e combinamos que no próximo ela tentará avisar a mamãe antes. Ganha carinho e beijinho do mesmo jeito!). 

Enfim, saldo até o momento:
- Uma semana "sem" fralda durante o dia (apenas para passeios e soninho)
- Fralda durante todas as noites. Aguardaremos a efetivação do processo diurno, além da observação da qualidade da fralda quando acorda de manhã, que ainda é bem molhada.
- Alguns/muitos xixis e quatro cocôs vazados (2 só no dia de hoje! Sentindo que esse cocozinho vai dar trabalho...); 1 cocô no vazo; Demais cocôs no momento em que estava de fralda (logo após acordar - aqui não temos muita previsibilidade de horários de cocô, meu termômetro é a expressão facial ou mesmo o aviso de que acabou de fazer. Certamente essa irregularidade dificulta o processo).

O maior avanço que percebemos nesse período foi que agora ela avisa todas as vezes que fez xixi ou cocô (um pequeno descompasso de timing, digamos, hehehe). Próximo passo: realizarmos um primeiro passeio sem fraldinha! (tô ensaiando)

E assim, vamos caminhando e cantando e seguindo a canção, no tempo e ritmo dela,... se tiver alguma contribuição, palpite ou sugestão, ou mesmo quiser contar sua experiência de desfralde, manda bala aí nos comentários que será muitoooo bem vindo! 

domingo, 5 de janeiro de 2014

Hoje é dia de Maria {Julia}: tagarelisses



"Rélow!"

Tá, reconheço pode ser possa ser engraçado apenas para os pais, mas eu conto mesmo assim! 


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Na semana após o Natal, saímos em família (papai, mamãe e filhinha) pela cidade realizar algumas trocas de presentes...

Em um dos shoppings visitados, encontramos um boneco Papai Noel gigante. Ao avistá-lo, Maria Julia diz: "puxa vida, papai 'oel'!" (Oi? Será que queria reclamar dos presentes que recebeu?). Depois disso, a expressão "puxa vida" é falada com frequência em momento de espanto ou surpresa, de onde ela tirou isso? Alguém fala "puxa vida" hoje em dia? 


                                                                    ***

No começo dessa semana, papai e eu jantamos um clássico pão com ovo. Maju, que já tinha papado sua jantinha, beliscou conosco. Ela fala "pão", ela fala "ovo", mas quando terminou de comer soltou: "Mais 'povo'!". É, não deixa de ser...


                                                                   ***

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Desmame noturno - Parte III: desmame noturno em cama compartilhada - Enfim modus operandi!

 Oieeee! Feliz Ano Novo, minha gente!

Será que entrar ano novo com post véio dá má sorte? Porque esse post está se arrastando há meses e nada de finalizá-lo. Então, para fechar as pendências de 2013, resolvi soltar o bicho de vez!





Para você que está chegando agora, clique AQUI para ler nossas considerações sobre o desmame noturno Parte I e AQUI para ler a Parte II 

Demorei para fazer esse post, fato. Desmamei na madrugada no dia 27 de outubro de 2013 e já estamos no dia 01 de janeiro de 2014! Sei lá se foi o excesso de afazeres (festinha em casa toma tempo!), confraternizações e festividades de fim de ano, preguiça, resistência, medo do "zóio" gordo kkkkkkkkk, vai saber. 

Para iniciar nosso processo de desmame gradual optei por não ler nenhuma técnica específica (leia-se Dr. Gordon, Tracy,... blá, blá). Sim, juro. Já ouvi falar, já li um ou outro relato de desmame utilizando métodos específicos, mistura de métodos, mas não fui atrás de conhecê-los a fundo, pois sentia que esse deveria ser um momento só nosso, me sentia segura para isso (depois de um tempo de chororô e luto) e não queria influências externas. Se falhássemos certamente recorreria a uma das técnicas. Por hora, criaríamos nosso próprio método (abusaaaada!)

Quem acompanha o blog sabe que a fofinha dorme no quartinho dela desde os 6 meses de vida, mas sempre indo para minha cama na madrugada para mamar (e por lá ficava). No início de outubro, saímos do apartamento e mudamos para uma casa, mas ela continuou se comportando como de costume, dormia no quarto dela, acordava na madrugada e ia para minha cama mamar. E assim foi por duas semanas, quando numa certa noite, em uma das minhas famosas e surpreendentes rondas noturnas, encontrei uma baby baratinha na parede atrás da caminha dela! Óoooooooooooo, imaginem a reação da histérica aqui minha gentem! Isto posto, bebéia só retornaria ao quarto próprio após dedetização mega blaster! (não preciso nem contar que a dedetização aconteceu, mas ela continua na minha cama até hoje, certo?) Decidida por desmamar a noite, tive que encarar o processo em cama compartilhada, o que teoricamente aumenta o grau de dificuldade do processo. 

DESMAMANDO A BEZERRINHA - regras:

-  Como o objetivo era o desmame NOTURNO e não integral, estabeleci um período de tempo no qual ela não mamaria caso solicitasse, que foi das 23h às 6h30 (horário que acordo todos os dias). 
- Como nas tentativas anteriores o papai se mostrou pouco resistente aos apelos da fofinha, resolvi acolher eu mesma as possíveis reclamações, ou seja, bebéia acordou querendo mamar, mamãe socorre.
- Não teríamos outras regras, apenas ofereceria muito aconchego e carinho, se precisasse recorreria ao papai... e ao papai do céu, anjos e santos! Todos juntos pela causa, reza um Pai Nosso e se joga no desmame...

DESMAMANDO A BEZERRINHA - o ato:

Como disse, a noite escolhida foi a do dia 27 de outubro. Durante a tarde, enquanto mamava, aproveitei para conversar com ela sobre nossa nova rotina, que ela não mais mamaria durante a noite, apenas quando acordasse de manhã. Dentre outras coisas, expliquei que mamãe a amava muito, mas estava cansada, e que o mamá precisava descansar também, para ter muito leitinho de manhã. Evidente que ela fez aquela cara de nojinho,  de quem não está entendo nada, mas soltou o mamilo e disse: "não", e bateu seguidamente sobre o meu peito com as mãos abertas. Passado um tempo, parou de mamar, me abraçou e disse: "dicupa" (Oi???Se ela compreende o que disse jamais saberemos...)

Chegada a noite, resgatei a conversa antes do mamá para dormir. Me sentia segura, mas ela obviamente fez uma baby cara de alface, olhando para os lados, prestando atenção em todas as outras coisas, menos em mim e no meu lindo discurso de desmame. Mamou e dormiu por volta das 20h30/21h00 como de costume. Seguiu direto até as 2h, quando acordou e já veio se aconchegando pedindo mamá. E agora? Relembrei o que havíamos combinado carinhosamente e frisei que a mamãe estaria com ela até que dormisse novamente. Ela não chorou, apenas fez um tom de reclamação meio preguiçoso (mamáaaaa, mamáaaaaa). Ofereci água e ela recusou o copo, ofereci a chupeta (sim, a miserável da chupeta, carma na minha vida, será que já contei aqui?), então a reclamação aumentou de volume. Quando ela abriu a boca para verbalizar o "máaaa", em um gesto ninja enfiei o canudo do copo na boca dela. Ela sugou a água até se fartar. Quando soltou aproveitei para colocar a chupeta na boca dela. Então comecei a cantar, imediatamente ela se deitou e voltou a dormir. Só despertou novamente as 6h30, quando permiti que mamasse (após ela pedir, resolvi que não ofereceria mais)

E assim foram as 6 noites seguintes, exatamente como na primeira noite, alguma reclamação (sem uma lágrima!), água, chupeta e cantoria. Na oitava noite ela não acordou mais! Eu, transbordante de euforia, escrevi um post comemorativo! (AQUI) kkkkkkkk.  Dormiu das 20h às 22h, mamou e acordou novamente às 6h30. E seguimos dormindo a noite inteira desde então. E para não dizer que ela não chorou nem um diazinho sequer, na 13ª noite do processo despertou chorando pedindo mamá. Foi um dia exaustivo, com muitos passeios, além de visitas em casa. Acolhi como de costume, mas ela demorou um pouco mais para dormir. Papai deu uma mãozinha nessa noite. De manhã ela não pediu o peito, acordou toda carinhosa (o que é bem frequente), sorrindo, fazia carinho no meu rosto e olhava para o peito, sorria e me beijava no rosto. Então começou a cheirar o peito sobre a roupa (achei que ela pediria oralmente), deu um beijinho e foi brincar. Não ofereci, ela "não pediu". Fiquei com dó, senti que a estava privando... chorei depois que ela saiu (o que essas coisinhas sedutoras não fazem conosco?)...achei que desmamaria integralmente, o que não era o objetivo, mas sabia do risco de acontecer por conta do desmame noturno. Entretanto, passada meia hora, lá veio ela solicitar seu café da manhã... :)

Hoje, costuma dormir entre 20h30/21h e segue direto até as 6h30, com raras exceções. Às vezes acorda para tomar água. Às vezes pede mamá. Dependendo dos acontecimentos diurnos, estado de saúde, clima e temperatura, acorda na madrugada e dá um pouco de trabalho para voltar a dormir. Sem contar que algumas vezes desperta e quer brincar, o que deixa meu humor tenebroso.

Agora que completou dois anos de idade vislumbro o desmame integral (e a retirada da chupeta!), estou matutando como será o esquema de redução gradual durante o dia...então aguardemos as cenas dos próximos capítulos!                                                                                                                                                                      
UPDATE: hoje, 02/01/14, fiz algumas correções e complementações no texto, isso que dá escrever dormindo...