terça-feira, 19 de novembro de 2013

Para as mocinhas casaidoras - Decoração de Chá de Cozinha

Oláaaaaaaa!


Aqui estamos nós, em clima de festa! Voltei a produzir  os mimos do niver caseiro da Maju no último fim de semana... 

Mas hoje o post é para inspirar as mocinhas casadoiras, mamães em potencial ou não! Essa não será a primeira vez que me atrevo a decorar uma festinha hehehe. Nas fotos abaixo, você confere meu atrevimento (me perdoem as profissionais) em arrumar, com muito amor e carinho, o Chá de cozinha da minha sister amada, há quase dois anos atrás.

Decidi fazer esse post para ilustrar como objetos que temos em casa (ou angariados de amigos) podem nos ajudar a montar um ambiente agradável de celebração, quando contratar um serviço especializado de decoração de festas não é uma opção! E assim será o niver da Maria Julia, usando apenas coisas que já temos ou que podemos fazer em casa! (as flores não contam, né gentchy?)


Jogo de chá de porcelana (da sograaaa) utilizado na composição da mesa de doces. Reparem com carinho na miniatura sobre a xícara! Não é um mimo?

Assim como o rolo de macarrão (foto acima), as colheres de pau também têm seu charme...

Jarras se tornam vasos.


Um imenso pote de vidro com bolachas amanteigadas personalizadas!  As convidadas podiam escolher entre deliciosas mini-tábuas de carne ou luvas térmicas para levarem para casa. (by Fernanda Duarte)




Forminhas diversificadas ajudaram a alegrar a mesa. Os trilhos foram confeccionados pela mamis, que cortou o tecido e fez a barrinha na máquina.

Mesa de madeira, adoroooooooo! Se tem uma, não cubra!

As tags personalizadas foram arte do cunhado (maridón meu) e impressas em copiadora. 

Vasinhos de kalanchoe (uma das mais baratinhas, mas muito lindinhas) para o centro das mesas. Cartão para mensagens e cartelinha de bingo, sempre uma diversão para as convidadas. Os posta-guardanapos são anéis em fitinhas de cetim com um pinguinho de cola na ponta.

As bandeirolas são sempre uma opção barata e charmosa! Usamos a mesma fonte das letras das tags como molde para confeccionar as letras das bandeirolas. Bolo verdadeiro em pasta americana (by Maria Helena Iba)

Abaixo da mesa de madeira podem ser colocadas algumas caixas e folhagens/buxinhos (olha eu me achando kkkkkkkkk). É isso, simples, mas com muito amor... sem dúvidas um dia especial!

Espero que tenham gostado... :)

domingo, 17 de novembro de 2013

Desmame noturno - parte II - missões abortadas

"Rái"

Para quem está chegando agora, a Parte I da missão desmame noturno começa AQUI

                                                                                           Fonte: google imagens


Começo o post de hoje com uma pergunta para as mamães experientes: Como escolher o último mamá (peito)?

Não tenho a resposta. E ainda não fui capaz de fazê-lo integralmente. Mas tenho uma teoria. O desmame é como aprender a andar. Você não nasce andando, primeiro engatinha para se locomover e mesmo após conseguir os primeiros passos, volta a engatinhar em alguns momentos, por algum tempo. Talvez o desmame também requeira algum tempo de treino, e só uma mãe muito segura do seu desejo, assim como o bebê seguro de suas capacidades psicomotoras, é capaz de fazê-o.

Bom, me recordo com mais exatidão de dois momentos ao longo de nossa vida de aleitamento materno onde me senti realmente muito cansada e tentada ao desmame noturno (nunca vislumbrei o desmame integral antes dos dois anos de vida) por influência da minha mãe (olha a vovó tirando o leitinho da boca da criança). Na época, aproveitamos uma visita sua (reside em outra cidade) para tentarmos um desmame noturno. Por que ela? Por que não tentei com o papai? Bom, porque minha mãe é um poço de acolhimento! Carinhosa, paciente, transbordante de amor pela netinha e sabia que ela acolheria os possíveis choros com muito zelo e amor. Já o papai, mesmo babão e amoroso, não tinha muita paciência com as reclamações e choros da madrugada, sabia que logo cederia a seus apelos. 

E assim fizemos por duas noites, as duas que minha mãe permaneceu em casa. Foi como imaginava, minha mãe acolhia seus choros acordando-a e mostrando algum outro estímulo até que ela adormece novamente mais calma. Foi perfeito, mas minha mãe teve que ir embora no terceiro dia, e adivinhem o que aconteceu? Papai com muito sono e sem muita paciência, logo levou ela até mim e disse: "chega disso, ela quer você". Assim terminou frustrada nossa primeira tentativa. Aceitei e constatei que seria capaz de levar adiante, já que as duas noites anteriores tinham me fornecido um belo descanso (dica para as mamães cansadas: tire uma folga!). 

Algum tempo depois, precisei fazer uma viagem de dois dias a trabalho (e aqui não considero uma tentativa de desmame). Tensão a mil, primeira separação. Maju tinha 1 ano e meio, amamentação a mil. Lá vou eu chorar para a mamis/vóvis nos socorrer. Ela, maravilhosa como sempre, guardou a chinelinha havaiana na mala e rumou para minha casa. Papai e vovó assumiram juntos a missão. Foi um momento muito difícil, primeira separação. Dois dias inteirinhos e duas noites! Evidente que a sombra do desmame abrupto forçado me abateu. Eu não queria, ela não queria, não era a hora. Então parti de viagem e deixei com coração partido o que tinha de mais importante. Resultado: uma "quase mastite" e dois dias de ordenha insana durante a viagem. A mente é mesmo poderosa, acredite! Quando retornei doidaaaaa de saudade, encontrei-a dormindo. Mal podia esperar para ver sua reação ao acordar. Quando abriu os olhos e me viu, se aninhou nos meus braços e logo pediu seu mamázinho, para meu alívio e das mamas doloridas! 

Bom, um tempo depois da viagem, passamos por um período de muita exigência noturna. Após após as 5h da manhã entrávamos em um ciclo de mamada contínua interminável que me deixou exausta. Eu não consegui identificar sua real demanda: dentes, dores, calor, frio?  Resolvi que queria o desmame noturno de uma vez por todas! Papai e eu conversamos e decidimos "peitar" a coisa juntos. O combinado era que, assim que ela acordasse seria acolhida por ele, que tentaria adormecê-la novamente. Resultado: papai pulou do bote já na segunda noite. Simplesmente o cansaço do dia impossibilitava que estivesse disponível para ela como deveria durante a madrugada. E a fatídica frase: "ela quer você" findava o processo, antes mesmo de começar. Aqui confesso que ficava "emputecida", cadê a Lei do Pai? (hehehe - riso amarelo). Frustrações à parte, a boa é que depois desse momento ela amenizou a busca (depois constatei que de fato surgiram dentes, seja esse o motivo ou não - entendores psi entenderão), e seguimos com a livre demanda habitual. Eu me sentindo renovada e disposta para continuar.

A amentação é feita de altos e baixos, momentos onde estamos mais disponíveis, tempos onde estamos menos. É como uma dança, que às vezes cansa fisicamente, mas muito prazerosa. Então um dia você acorda e imagina como seria praticar outro esporte/lazer tão prazeroso quanto, com o mesmo parceiro.

Continua... 


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Desmame noturno - Parte I (lá se vai mais um pedacinho de cordão)

Olá!

Eu já contei AQUI um pouco sobre nossa história de aleitamento materno/amamentação, dificuldades, facilidades e nossa expectativa de desmame a partir dos dois anos. Bom, os dois anos estão chegando, o desmame bateu em minha porta, e eu abri! Evidente que amamentar até os dois anos ou mais não era uma regra, mas sempre foi um desejo forte. Contudo, sabia desde o início que minhas convicções pessoais e profissionais eram fortes o suficiente para não me permitir o "ou mais" (de dois anos). Mas não fizemos planos, deixamos o coração guiar nesses 1 ano e 10 meses, ainda que a coisa se prolongasse...

Ocorre que, de uns tempos para cá, talvez uns dois meses, amamentar foi gradualmente adquirindo um gostinho diferente. Aquela disponibilidade interna absoluta, aquele prazer em estar ali, nutrindo física e psiquicamente através da amamentação foi adormecendo, e no lugar foi surgindo uma curiosidade, uma ponta de desejo de que a demanda dela pelo peito diminuísse. Em certos momentos, vislumbrei um mundo onde eu não mais amamentava a Maria Julia. Entranho, né? SQN! Eu chamo de natureza perfeita! Já disse que acredito no tempo de cada dupla (na verdade trio, né? Afinal, papai também faz parte dessa dança!), e o nosso tempo talvez estivesse chegando ao fim.

Evidente que foram semanas tortuosas, dúvidas, choros (de minha parte), insegurança...só as mães que valorizam a amamentação como eu entenderão a intensidade da dor que essa separação provoca. Como escolher o último mamá? Claro que a fofinha toda esperta, percebeu minha ansiedade e passou a me solicitar muito mais (peito, peito e mais peito!). Não queria forçar o desmame, mas sabia que minha expectativa de que, magicamente, um dia ela acordaria e não mais pediria o peito tinha grandes chances de fracasso. Da mesma forma, sei que jamais faria um desmame abrupto, desses onde deixamos a criança 3 dias chorando dias no berço, com a vó, tia, prima, seja lá quem for. Eu não seria capaz.


AMOR

O tempo foi passando e meu desconforto aumentando. Precisava decidir entre forçar a barra (para mim) ou ouvir a voz interna que me dizia que talvez seria o momento de começar a separação (relevem o cunho psicótico dessa afirmação, hehehe). Ademais, particularmente entendo como mais prejudicial a dupla mensagem da mãe que oferta o peito, mas internamente não está disposta a amamentar (apressa a criança, grita, tira o peito abruptamente e mantém humor irritado antes, durante ou depois de amamentar), do que o desmame planejado e gradual, realizado com carinho, com respeito e amor, muito amor!

Assim, aceitei esse sentimento crescente e essa verdade dentro de mim: eu já não estava mais tão disponível, especialmente no período da noite. Chegou o tempo de ouvir os sinais, de crescermos, ela e eu.  Sei que fiz o melhor que pude, peitando (literalmente)  as adversidades do dia (como lidar com a reação de pessoas na amamentação em público, arranjos de horário de trabalho, etc) e também as adversidades da noite (sono, sono, cansaço e mais sono). Faria tudo de novo. Faria com a mesma alegria, o mesmo amor, a mesma dedicação. Cada minuto valeu a pena.

Olho para traz feliz, inundada pelo sentimento de que foi especial, maravilhoso e único, assim me sinto fortalecida para avançarmos. Há 14 dias demos o primeiro passo, iniciamos o desmame noturno...

Continua... (ao melhor estilo seriado americano)


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Então o SONHO se realizou...

"Rélow, mamanhes"


Escrevi esse post há dois dias, quando azamigas próximas disseram: "Não publique que o olho gordo vai comer solto kkkkkkkkkkkkkkk!

Não, eu não estou grávida, não ganhei na mega, não mudei de emprego, não nada disso... a mega blaster novidade da semana é que Maria Julia finalmente (e EU) dormiu a noite inteira!!!!!!!! (Fogos, cornetas, trompetes, aplausos)

Vai dizer que filhote dormindo a noite inteira-inteirinha, não é o sonho de consumo de toda mãe? Bom, aconteceu comigo...isso não significa que se tornará um padrão, mas aconteceu e eu pude constatar que é bãooooooo demais dormir a noite inteira de novo! hahaha

Após 1 ano, 10 meses e 13 dias, Dona Maria Julia dormiu a noite inteirinha. Fiquei felizona! Dormiu às 20h, acordou as 22h, mamou e dormiu até 6h30 (quando acorda espontaneamente para ir à escola, motivo pelo qual optamos pela escola no período da manhã). Estávamos no 8º dia de desmame noturno, seguindo firmes e não tão fortes. Ela não mamou em nenhuma madrugada desde o dia 27 de outubro (aháaaaa, essa não tinha contado ainda! Logo venho explicar t-u-d-i-n-h-o.), mas essa foi a primeira que dormiu a noite toda. 

Olhando para trás, acredito que não posso reclamar de seu histórico noturno (isso porque a gente esquece, eu juro! Porque em algum lugar do meu pré-consciente habita a informação de que já me acabei em muitas madrugadas. Eu sinto isso! hahaha). Mesmo passando por períodos críticos aqui em casa, o saldo ainda é positivo (brincadeiras à parte, conheço realidades bem piores, afinal, a média é de duas acordadas entre 20/20h30 e 6/6h30). 

Acontece que durmo pouco, e quando durmo morro. Fato. Nosso maior problema aqui em casa nunca foi a quantidade de horas dormidas, mas o fato dela dormir muito cedo e eu muito tarde, então quando ela acorda a primeira vez na madruga estou naquele momento "Belo" Adormecida-quase-morta, e por conta disso, pouco disponível. Na segunda acordada estou naquele delicioso soninho do amanhecer, aquele que fazia a gente colocar o despertador mais 15 minutinhos antes de levantar para a escola quando era jovem, até a mãe vir e arrancar a gente da cama aos berros (mãe, você me causou traumas!). Ou seja, também é muito difícil despertar para amamentar nesse momento. Por isso aceitei a cama-semi-compartilhada, deixar que ela durma na minha cama a partir da primeira mamada (geralmente em torno das 1h30).

Hoje reconheço que se eu fosse esperta aproveitaria para dormir quando ela dorme (desde que nasceu) e certamente seria menos rabugenta hahaha. (essa, mãe amiga de primeira viagem, é uma dica que vale ouro! Não faça como, não vá para o facebook, ler ou arrumar a casa enquanto seu bebê dorme! Simplesmente D-U-R-M-A e aceite a realidade de que sua casa nunca mais terá a mesma arrumação de antes, a menos que tenha uma funcionária mensalista)

Finalizando, eu imploro pelamordedeusvirgemsantíssima: Não coloquem olho gordo! Não sintam inveja! Se minha filha acordar hoje a noite já sei de quem é a culpa! kkkkkkkkkkkk Oremos para que persista! Ah, e já são três noites seguidas sem acordar!

E eu ficarei aqui na torcida para que cada mãezinha cansada seja agraciada com essa benção! :)





sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é meu lugar...

Oi, oi, oi!

Recebam um tímido e envergonhado oi. Sumi sem dar satisfação, ameacei voltar e não o fiz...passei exatos 25 dias sem postar uma linha sequer, nem mesmo a comemoração do 5º mesversário fizemos. Fechamos outubro com um único e miserento post (chibatadas, mereço) :(

Enfim, me um tempo, uma espécie de férias bloguísticas... muita coisa aconteceu no último mês, sendo as mais significativas uma mudança de endereço, alguns compromissos de trabalho extra e uma viagem que me deixou uma semana fora de casa. Então o tempo apertou, o cansaço bateu e a preguiça dominou.

Eu poderia mentir dizendo que fiquei sem internet na casa nova (espertalhona!), mas foram só 4 dias... enfim, dava para ter escrito, sempre dá para escrever algo, algo que não necessite pequisa, algo de vivência, uma gracinha da Maju, por exemplo, que está cada vez mais engraçada e esperta...sempre dá se não deixarmos a avalanche carregar. Mas existem momentos onde precisamos reordenar a administração do nosso tempo, investir mais em determinadas coisas em detrimento de outras. No jogo de forças matrimonias, maternais e profissionais, quem perdeu foi o blog.

Fora as exigências da casa nova, a bebéia também exigiu muito da mamãe aqui. E ela sentiu, tanto a mudança quanto nossa ansiedade em todo o processo. Desmontamos o amado quartinho, encaixotamos seus brinquedos, alteramos sua rotina, bagunçamos sua casa (que ainda não está totalmente arrumada, a propósito)... uma mãe participativa e amorosa deu lugar a uma louca desvairada, maníaca por ordem e limpeza (que no final das contas não dá conta é de nada). E, em meio ao caos, foi incrivelmente fofo e significativo o primeiro acordar  na casa nova, onde ela observou o quarto e perguntou: "que isso?". Por outro lado intensificou alguns comportamentos "indesejados", mas esperados para a idade, na escola: mais birras e degustação (leia-se mordidas) de vários coleguinhas com seus dentinhos afiados, o que já está acalmando (espero).

Mas, voltando ao blog, o que mais me surpreendeu foram que os acessos continuaram a crescer durante minha ausência, quem acompanha o bloguitcho não desistiu dele! E certamente novos leitores chegaram, considerando os acessos. Ah, e tive muitas cobranças de amigos próximos para retomar a escrita... obrigada!

Então estou aqui, não prometo um retorno bombástico, ainda tenho muitas coisas para colocar em dia. Ademais, o cansaço permanece no meu encalço e a preguicinha continua me rondando...mas pretendo melhorar (de boas intensões o inferno está cheio, neam?), embora minha palavrinha não seja mais tão confiável (hehehe)

Aguardemos as cenas do próximo capítulo!