terça-feira, 30 de julho de 2013

Coisas de Mãe: A primeira queda a gente nunca esquece...


Na minha (nada vasta) experiência materna, constatei que nenhuma dor se compara ao de ver a fofinha doentinha ou se machucar fisicamente (até o momento). Contudo, os pequenos dodóis são parte de um pacotão que ganhamos de brinde (estilo presente de grego, tá?) quando novas habilidades psicomotoras são adquiridas, como rolar, engatinhar, ficar em pé, andar, correr, etc. Seja como for, sempre há o risco de uma boquinha banguela bater no chão, um totozinho de cabeça, um dedinho preso na gaveta, uma queda de bumbum, um joelhinho ralado, entre outros. E quando aparece sangue (mesmo que seja apenas uma gotinha)? E se o cortinho for na boca, que sangra padrão hemorragia? Prefiro não comentar (rs)... haja coração materno! (chama o SAMU!!!! hahaha)

Dentre as muitas modalidades de queda (cadeirinha, bebê conforto, carrinho, sofá, etc, etc e etc), a campeã de bilheteria e que pulula as rodas maternas é a tal queda da cama (frequentemente a dos pais). A realidade é que se você perguntar, 9 em cada 10 mães (esse estatística nem existe, é só para ilustrar a graaaande maioria hehehe), já 'deixaram' a cria cair de uma cama (quem nunca deixou o filhote cair de algum lugar que atire a primeira mamadeira). Geralmente, acontece quando o bebê começa a rolar repentinamente, durante o soninho da tarde sobre a cama cercada de almofadas, ou mesmo num minuto de bobeira (virar para pegar uma fralda, por exemplo). Um piscar de olhos é suficiente e você nem saberá explicar como aconteceu. 


                                                                                            Imagem: revistacrescer.globo.com

Ocorre que, enquanto azamigas, azvizinhas e azmãezarada em geral, diziam que os bebéios tinham caído aos 5/6/7 meses (aí "vareia", tem meses para todos os gostos), entre outros, eu enchia a bocona para dizer que a minha NUNCA tinha caído da cama (sei lá, vai que a tonta aqui queria o troféu mãe do ano). Bom, essa semana a escarrada (cuspe é pouco) caiu na testa! 

Pra quem não sabe, Maria Julia dorme entre 20h30/21h30 desde que nasceu, muitas vezes antes, poucas vezes após esse horário. O fato é que ela segue o sono direto até umas 2h30/3h (às vezes um pouco antes, quase nunca depois), quando desperta e corre para minha cama em busca de um mamázinho e consequentemente uma vaguinha no leito do casal. Obviamente ela consegue ambos, especialmente por conta da praticidade de amamentar sem precisar sair da cama. Como eu desfaleço quando ela se acomoda para mamar, por ali acaba ficando e adormecendo também, só acordando novamente por volta das 5h/5h30 (algumas vezes esse horário bagunça, como nos supostos saltos de desenvolvimento e principalmente nos picos de crescimento, novos dentes, etc), quando se inicia um verdadeiro self-service-rodízio de mamadas (sim, porque ela escolhe o peito, alterna entre eles e enrola o quanto pode), até que eu me farto da "enrolança" e corto o barato dela, que acaba virando para o lado e dormindo. Como não tenho forças para levantar e levá-la de volta para sua cama, compartilhamos a nossa pelo resto da noite. Assim, acabo fazendo uma cama-semi-compartilhada, mais pela 'necessidade', visto que, marido e eu não dormimos bem com essa penetrinha linda e fofa na cama (mas daí acordar de manhã metralhada por beijoquinhas faz toda a espremeção valer à pena)

Então, na madrugada de ontem, após o basta na "peitolança", percebi que ela ficou um tanto inquieta. Deu umas roladas para cá e para lá, reclamando (o papai nessa hora já tinha abandonado o barco e roncava alto no sofá, pois era alvo de chutes e cotoveladas). Lembro de ter anunciado: "pare que você vai cair da cama". E desmaiei.

Agora pára tudo, minha gente. Esse momento foi a prova de que já fui consagrada MÃE pelo universo em definitivo, afinal, já adquiri a tão famosa língua preta de mãe, aquela que faz acontecer tudo o que anuncia!!! (tenta desobedecer a mãe para ver, se ela falar para levar casaco que vai esfriar, mesmo estando 30ºC lá fora, leve! Certamente uma frente fria inesperada, que nem a meteorologia foi capaz de prever, surgirá de forma avassaladora.)

Voltando...

Então escutei o estrondo. Alto. Seco. E depois o "choro gritado". Susto. Meus olhos abriram imediatamente e eu sabia do que se tratava: ela tinha caído. Pulei e me dirigi aos pés da cama. (único caminho possível, já que dormia entre mim e a parede). Lá estava ela deitada de bruços, estateladinha no chão e chorando. Tadinha! Eu queria chorar junto. Peguei-a no colo e vi o olhar assustado. Ela perdeu o fôlego. Buscou o mamá e então o peito fez sua mágica: mamou ressentida, mas acalmou rapidamente e dormiu (inevitável considerando a hora). Nela, mais susto do que dor. Em mim, mais dor do que susto. 

E na próxima hora conferi cada pedacinho do corpinho (especialmente a cabecinha e costinhas), contei cada costelinha, procurei por galinhos na cabeça e machucadinhos (lembrei de uma amiga mãe que fez ressonância depois de uma queda, pedi perdão mentalmente pelo deboche. 'Tamo' junta amiga!). Na perninha um arranhão. Enquanto dormia me atentei à sua respiração. Fiquei ali, observando por um tempo, me certificando de que tudo estava realmente bem. Só então me permiti dormir novamente com o coração partido. E na manhã seguinte mandei um recadinho na agenda para a profª ficar atenta tudo voltou a ser como antes... 

Opa, como antes não! Entrei para o nada seleto grupo das mães cujo os bebês/toodlers já caíram de suas camas (ou de qualquer coisa evitável). Com isso, passei a faixa, desci do pódio, pulei do pedestal. Mais uma desventura pra contar na roda. Mais um golpe na onipotência materna...

Até a próxima... :)




sexta-feira, 26 de julho de 2013

DICAS DA NUTRI - Socorro! Meu filho(a) não come.


Hoje tem DICAS DA NUTRI!


Nossa personal nutri esteve um tanto sumidjenha, mas já laçamos a danadinha de volta! rs...

A alimentação de bebês e crianças é um tema recorrente em rodas maternas, então, não poderia ser diferente aqui no bloguicho

Confira o que a nossa nutri tem a dizer sobre isso!




Socorro! Meu filho(a) não come.



* por Carolina S. Battilani Nascimento
Nutricionista CRN 8/6536


Além da preocupação em oferecer uma dieta mais saudável para os bebês e crianças, outro aspecto que se evidencia na prática clínica diária, é a preocupação com a quantidade de comida ingerida pela crianças. Muitas mães chegam ao consultório queixando-se que seus filhos não comem quase nada ou mesmo que rejeitam os alimentos ofertados por elas.

O primeiro ponto que devemos considerar é a diferença no comportamento alimentar de cada faixa etária. Em determinados momentos evolutivos temos menores necessidades nutricionais do que em outros, o que refletirá no padrão de ingestão alimentar. 

É muito importante que tenhamos em mente que os bons hábitos alimentares são cultivados na infância, desde o nascimento do bebê. É fundamental que os bebês sejam amamentados no peito exclusivamente até os primeiros 6 meses de vida, e só a partir desse momento a alimentação complementar deve ser introduzida. O leite materno é alimento poderoso, que merece um post exclusivo (em breve).

Quando iniciamos a alimentação complementar, é comum que o bebê rejeite aquilo que lhe é ofertado. Isso não significa que aquele alimento deverá se excluído do cardápio do bebê ou mesmo que ele jamais aceitará comê-lo. Segundo o Ministério da Saúde, um novo alimento para ser aceito por uma criança deve ser oferecido em média de 8 a 10 vezes, até que ela aceite ou não. Assim, vale sempre repetir as tentativas. Incentive o bebê a se alimentar sozinho, a usar o copo e também a colher sozinhos, ou mesmo a comer com as mãos, o que pode ser estimulante e divertido (quem se interessar pode pesquisar por Baby-Led Weaning - BLW). Oportunize o brincar com a comida! Para o bebê é importante sentir a textura dos alimentos. Use as cores dos alimentos a seu favor, elaborando pratos visualmente atrativos. 

Outro aspecto importante é não forçar o bebê ou a criança maior a comer se não for sua vontade. Não torne o momento da alimentação uma sessão de tortura. Algumas mamães sempre acham que o seu filho(a) está comendo pouco e acabam forçando o pequeno a comer mais do que ele precisa ou aguenta. Portanto: respeite a saciedade de seu filho(a)! Isso auxiliará na boa relação com o momento da alimentação. Se não comeu muito em uma refeição na próxima poderá comer melhor.

Se a mamãe perceber que a criança não gosta, de fato, de um determinado alimento (cospe tudo, chora e provoca ânsia de vômito), substitua por outro do mesmo grupo ou mude a forma de preparo. Por exemplo, se a criança não aceita/gosta de feijão, troque pela ervilha, da mesma forma, se não gosta de brócolis, coloque em outras preparações como tortas, sanduíches, ovos mexidos, etc. Ofereça as refeições em porções pequenas e coloridas! As crianças (assim como nós adultos!) também comem com os olhos.


Comer com as mãos é divertido e estimulante.


Para as crianças maiores: Lanchinho corujinha


Porção de melancia no palito


Que lindo!


Picolé de frutas em pedaços! É moldado em forminhas para sorvete. Acrescente água ou suco de frutas às frutas picadinhas e espere endurecer para desenformar.












Barquinho de abobrinha no mar de purê de batatas.



Bananas-pirata, um charme!



Original, mas um tanto peculiar, não?



É muito comum que crianças maiores queiram guloseimas ao invés da comida (especialmente quando a introdução da alimentação complementar na primeira infância não se processou de forma adequada), e por conta disso choram e fazem birra, recusando-se a comer. Resista à tentação de ceder ao apelo da criança e estabeleça limites com carinho, seguindo horários regulares para as refeições e insistindo em uma alimentação nutritiva. Da mesma forma, evite oferecer recompensas, do contrário seu filho(a) vai sempre fazer chantagens. E não faça ameaças! Se ele(a) não comer nesta refeição, com certeza irá comer na próxima. Se em uma refeição principal não quiser comer nada, mais tarde não ofereça guloseimas por pena ou copo de leite em substituição da comida, mesmo que isto doa em nós e vá contra nossos mais profundos instintos de proteção. O leite é uma boa fonte de cálcio, mas em excesso causa anemia em crianças. Seja firme!

Agora, de nada adianta estabelecer as regras se a mamãe e o papai não derem o exemplo. Se você não come frutas e verduras, não terá como estimular e esperar que a criança coma também. Os bons hábitos devem ser praticados por toda a família.

Mesmo com todas essas recomendações, não exite em buscar auxílio profissional caso acredite que seu filho esteja abaixo ou acima da faixa de peso esperada para sua idade. As intervenções necessárias, quando realizadas ainda na infância, geram benefícios para uma vida toda.


DICAS RÁPIDAS:

- Mantenha a calma! Faça das refeições um prazer em família.

- Solte a criatividade! Evite a monotonia alimentar, vale até pedir uma ajudinha da criança na hora de preparar a comidinha.

- Monte uma bela mesa! Isso também estimulará seu pequeno(a) a comer com prazer. Reuna toda a família, desligue a TV ou objetos eletrônicos. Hora de comer não é hora de brincadeiras.  


Food face

Um recurso interessante para estimular a alimentação das crianças são pratinhos food face. Feitos para meninos e meninas, permitem a montagem de diferentes rostinhos com a comida, a partir da base pré-desenhada. Uma graça!











Alguns links onde estão disponíveis para venda:
       http://www.queroqueropresentes.com.br (digite em “pesquisar” a palavra “food face”)



Forminhas de alumínios:

As refeições podem ficar muito divertidas e fofas com moldes diversos. 














Forminhas de brinquedo também podem ser utilizadas!




Ovo na forminha de massinha...

Vira um lindo "coelhovo"!


"Carrinhovos"!



Frigideiras divertidas. Essa eu tenho!



Segue uma receitinha de panqueca colorida, as crianças adoram!




PANQUECA COLORIDA

Ingredientes para a massa
       250ml de leite integral
       100g de farinha de trigo
       10g de açúcar refinado
       40g de manteiga derretida
       1 ovo
       Sal a gosto

Ingredientes para a cor da panqueca

       1 beterraba cortada em cubos médios (pequena) – Cor rosa
ou
       2 xícaras (chá)  de espinafre cozido – Cor verde
ou
       1 cenoura cortada em cubos médios – Cor laranja

Pode também utilizar corante de bolo (anilina) em diversas cores (rosa, vermelho, azul, verde, etc) encontradas em lojas de embalagens ou confeitarias.


Modo de fazer
Bata todos os ingredientes no liquidificador, escolha as cores e adicione à massa (vegetais ou corante). Acrescente por último a manteiga derretida e bata mais um pouquinho. Despeje as porções em frigideira anti-aderente (tente não fazê-las muito grossas) em fogo médio. 


*Opções de recheios:

-    Carne moída colorida: carne moída (patinho, acém, alcatra), cenoura ralada ou em cubinhos e queijo mussarela.
-    Frango colorido: frango desfiado (sobrecoxa sem pele, peito), tomate, milho, cenoura e queijo mussarela.
-    Primavera: legumes variados: espinafre, brócolis, abobrinha, cenoura, tomate, milho e queijo mussarela.
-    Ricota: com legumes ou cheiro verde.




Envolva as crianças no preparo. A expectativa da panqueca colorida vai abrir o apetite da garotada!

Lindas e deliciosas.



Por hoje é só. Espero que tenham gostado!

Até breve e beijinhos da nutri.









* Carolina S. Battilani do Nascimento é Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica e Funcional. Atende na CLINILIVE em Campo Mourão. Contato: (44)3017-5517 . 
E-mail: carolbattilani_nutri@hotmail.com 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Hoje é dia de Maria (Julia) - Rapidinha: o desenho



A tá, o pai dela desenha vaca, tartaruga, ovelha, galinha, pato, cachorro (dentre outros)... ela reconhece todos e chama pelo nome ou pelo som que emite.

Eu desenho uma tartaruga, ela chama de menina. Eu desenho uma vaca, ela chama de ovelha (mérreeee). Eu desenho um cachorro, ela chama de banana. 







Conclusão: eu desenho muito mal ou é um complô contra minha pessoa. Pode isso?


***



segunda-feira, 22 de julho de 2013

COISAS DE MÃE: sala interativa


As férias da Maju já estão quase terminando e eu ainda não postei o evento de encerramento do semestre escolar (atrasadjenha). Dias antes do grande dia, recebemos via agenda, um convite para visitar uma SALA INTERATIVA no colégio, e lá fomos nós para mais essa empreitada baby escolar.

Eu não tinha ideia do que se tratava, pelo nome imaginava algo relacionado a interatividade (ai que esperta!), mas não imaginava que poderíamos visualizar as coisinhas que eles haviam "feito" na escolinha. 

Não é segredo que eu sonho com uma escola Montessoriana (ai, G-zuis, e o tal post mãetessoriano que não sai...), que não existe aqui em Maringá (triste). Frente a essa realidade, acredito que fiz uma boa escolha em relação à escola da fofinha, cujo trabalho pedagógico se desenvolve a partir da teoria histórico-cultural de Vigotsky (o nome do evento - Sala Interativa - não foi por acaso, certo?)

Voltando ao evento bebeístico-familhístico-educacional... Logo que chegamos, ficamos surpresos com tamanha organização e capricho. Tudo especialmente montado para que os papais pudessem verificar e "avaliar" as atividades dos filhotes.

Na entrada

Achei a proposta excelente, pois nos permite ter maior clareza das atividades realizadas na escola

Durante o evento, assistimos a um vídeo com as crianças "cantando" e "tocando" instrumentos musicais verdadeiros (musicalização) 





Os desenhos e as pinturas foram entregues como lembrancinhas aos pais.

Adorei a pista, com placas de sinalização e tudo! 

Bomba de combustível! Ainnnnnn...




Que lindossssss, queria todos! Ambulância, Bombeiros e carro de passeio (especialmente para Talita Chocorango!)

Detalhe dos veículos... ai que fofura! Uma ótima dica para fazer nas férias!




Na ambulância (não deicou nem terminar de colocar as alças): será uma futura médica ou enfermeira???
Ou musicista, afinal, o negócio dela ela o tal instrumento... hehehe





O túnel.
Fotos dos nossos bebéios durante as aulas. Aqui, na feira de animais!


Musicalização


Instrumentos "caseiros"

Detalhe: as luvinhas de guizos!






Tocando o instrumento e cantando para a mamãe coruja! Ainnnnnn...






















Profª Tati dando o seu recado.

Mamães e papais na expectativa

Seguindo o percurso e tocando tambor.

Voto na musicista... 

O carinho da profª Tati! :)

E no cantinho da leitura ela estacionou: o lugar preferido!

Tocando

Sentindo

O "pôco", o "pôco" (verbalização da Maju)

A "mérreee", "mérrrree" (adora um carneirinho/ovelha)

A leitura fazendo sua mágica

A família reunida!

Nesse dia repensei quando reclamo de ter que providenciar os recicláveis e outros materiais que as profs pedem de vez em quando (rabugenta! hehehe). Foi uma deliciosa surpresa. Tudo feito com muito carinho para nossos filhotes!

Enquanto isso, a gente tenta ir montessoriando em casa, uma coisinha por vez... :)

***